Uma pesquisa realizada pela Fiesp e pelo Ciesp, intitulada “Maturidade da Indústria – LGPD e Incidentes Cibernéticos”, trouxe à tona dados bastante alarmantes sobre os riscos de segurança cibernética que empresas brasileiras correm online.
De acordo com o estudo, cerca de 74% dos ataques cibernéticos orquestrados pelos cibercriminosos visam bloquear as operações das empresas, e em 36,2% dos casos registrados, eles obtiveram êxito.
Os dados da pesquisa se tornam ainda mais preocupantes quando analisamos que mais da metade das empresas que operam em todo o mundo não estão preparadas para combater ataques cibernéticos.
Assim, esses fatos chocantes revelam como a falta de preparo para lidar com incidentes de segurança pode colocar em risco as operações da sua empresa.
Vamos falar mais sobre isso a seguir. Boa leitura!
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Principais desafios de cibersegurança na atualidade
Atualmente, os ataques cibernéticos evoluem progressivamente, usando as mais recentes inovações para cometer crimes cada vez mais sofisticados. No entanto, enquanto os cibercriminosos se tornam mais e mais ousados, a maioria das organizações não evolui, mantendo estratégias de segurança cibernética pouco funcionais.
Isso cria uma grande desvantagem, pois a nova geração de ataques cibernéticos já chegou. Definidos como ataques rápidos e em grande escala, esses crimes estão cada vez mais sofisticados e conseguem, facilmente, driblar as defesas convencionais baseadas em tecnologias já defasadas.
Dentre os principais desafios de cibersegurança da atualidade, podemos citar:
Falta de conscientização sobre segurança cibernética
As ameaças cibernéticas estão se tornando cada vez mais agressivas. Com isso, as organizações devem priorizar o fortalecimento de suas redes de segurança cibernética, além de investir na conscientização sobre segurança para impedir incidentes que podem destruir a reputação de uma empresa.
O principal desafio nesse sentido é que os funcionários não percebem as ameaças presentes online e como elas funcionam. Quase 97% da população não consegue identificar um e-mail de phishing, o que resulta em muitas pessoas clicando nesses e-mails e comprometendo informações confidenciais.
Ataques de phishing e ransomware com segmentação geográfica
Os ataques de phishing e ransomware se tornaram mais direcionados no último ano. Ou seja, os cibercriminosos estão empregando métodos mais avançados para projetar e lançar ataques, que agora são localizados e personalizados.
Driblar essa ameaça significa investir em programas de conscientização de segurança cibernética robustos e abrangentes, além de empregar tecnologias de software em sua rede que podem ajudá-los a reconhecer quaisquer padrões de ataques suspeitos.
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Pouca segurança na nuvem
As soluções de software de gerenciamento de nuvem estão se tornando cada vez mais populares, pois facilitam o acesso dos membros da organização a arquivos e dados, independentemente de sua localização.
No entanto, a maioria das soluções de gerenciamento de nuvem do mercado não oferece protocolos de autenticação e criptografia, o que significa que a segurança da nuvem deve ser aprimorada.
Vulnerabilidades de IoT
Os dispositivos IoT conectam o reino virtual ao mundo físico. E é por isso que o roubo de dados através desses dispositivos é uma possibilidade assustadora.
Um estudo da Symantec revelou que roteadores comprometidos foram responsáveis por mais da metade de todos os ataques de IoT somente em 2018, enquanto câmeras conectadas foram responsáveis por 15% desses ataques.
Dispositivos móveis como brechas de segurança
Os smartphones estão em toda parte, e nós os usamos para tudo, incluindo transações bancárias, reservas de hotéis e voos, compras, etc.
Com isso, infelizmente, os smartphones servem como possíveis vetores de ataques cibernéticos para os cibercriminosos. E com o crescimento do home office, esse risco aumenta diariamente.
Para combater esses ataques mais recentes, as empresas devem implementar a segurança de última geração, que usa prevenção de ameaças em tempo real e protege todas as redes: virtuais, em nuvem, escritórios remotos, endpoints e operações móveis de uma empresa.
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Além disso, é importante aumentar a vigilância e fazer verificações constantes, pois dependendo do nível e do porte da empresa, o alvo de ataques pode ser ainda maior – e trazer consequências igualmente maiores.
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